Meu touch screen não está funcionando, tudo por conta de um “afogamento” que ele sofreu por esses dias. Resolvi então criar um vlog contando sobre como consegui abrir o celular e acessar a tudo, mesmo com o touch screen bloqueado. Acabei decidindo fazer um vlog, relatando desde o dia em que saí de casa, mas quem quiser ir direto ao ponto sobre a gambiarra para usar o celular com o touch com problemas, basta ir ao minuto 17:38.
Acabou que, durante esse vídeo, aconteceram outras coisas também na hora dessa minha ida ao centro da cidade para comprar o cabo. Foi a lição de humanidade do dia.
Ah, eu já contei aqui sobre como foi toda a minha novela para ter internet em casa. Depois de ter vivido 13 anos num país onde ter internet era tão comum como ter o ar para respirar, sendo que desde os últimos anos que morava lá eu já usava a internet por fibra ótica, aqui foi uma grande luta nesses últimos 7 anos.
Mas enfim… como já contei, algum tempo atrás acabei mudando para uma internet por rádio, porque era a única possível aqui no meu bairro para além da Oi, da qual eu já estava mais que cansada e esgotada, principalmente de ter que falar tantas vezes com o atendente virtual para nada resolver.
Mas veja que enfim, depois de 7 anos, chegou a fibra ótica aqui e já vieram instalar!
Fiquei lá fora com a minha cachorra, aguardando ansiosamente, vigiando para ver se o carro ia passar (para que eu não tivesse que prender meus cachorros cedo, vai que atrasassem!). E conforme desconfiei, demoraram – deu até tempo de vestir uma calça antes, aliás, daria tempo de experimentar todo o guarda-roupa, coisas do Brasil! -, mas o importante é isso: agora já tenho internet por fibra ótica em casa!
Aviso aos estimados clientes que mantive a mesma senha.
Acordei com uma mensagem da minha mãe me convidando para almoçar lá. Depois fiquei trocando mensagens com uma amiga minha de Portugal, e como eu dizia para ela, não ia almoçar com a minha mãe hoje não, não tinha acordado muito bem, andei muito stressada nos últimos dias, mudei de internet, contei aqui toda a novela do meu stress, estava bem cansada.
Há datas que são dias importantes sim, com certeza, mas não mais importantes do que o dia-a-dia. Já tinha almoçado com a minha mãe umas 3 vezes durante essa semana, melhor ela ter um descanso também, até porque ela saiu cedo para ir para o culto – não está tendo culto para o público, era um culto online, mas ela tinha que ir lá porque tinha uma hora que seria ela a falar – e depois ainda ia voltar e ter que fazer almoço, melhor era almoçar tranquila com o meu padrasto, depois ter um merecido descanso. Então o que fiz foi durante a manhã assistir o tal culto onde ela falaria, e enviar também por ali as minhas felicitações, creio que ela ficaria bem mais feliz com isso, afinal toda mãe quer que seu filho ouça a palavra de Deus.
E então passei o dia em casa, aquele dia frio, aquela preguiça de me arrumar, aquela vontade de permanecer com cara de mulher que está de resguardo após ter parido tri-gêmeos, aquele chinelo e meia que contrariam a ideia de que no inverno nos vestimos melhor, aquela meia que pra falar a verdade eu nem sabia se era o par certo da outra, rs.
Passei parte da manhã lavando roupa e lavando louça, querendo fazer tudo o que envolvesse água, fazendo os trabalhos domésticos para depois, pretendia eu, ir para debaixo das cobertas quentinhas, levar o notebook para o colo, atualizar meus blogs, responder as mensagens do zap, assistir às aulas do novo curso, etc.
Só que então minha mãe me manda mensagem dizendo que fez um bolo, levaria para a casa da minha avó, que minha avó insistiu que eu fosse, aí não teve jeito: tive que me arrumar – ou mais ou menos isso – e ir para lá, porque, se eu me enfiasse debaixo das cobertas, de lá só sairia no dia seguinte.
Me ajeitando para ir para a casa da minha avó.Bolo que a minha mãe fez para o dia das mães
Claro que, para ir para a casa da minha avó, tomamos todos os cuidados. Máscara, álcool em gel, e óbvio, tiramos os sapatos para entrar na casa dela.
Hora do bolo
Foi uma comemoração muito boa. Rapidinha, mas muito boa. Família é a nossa base de tudo. Na foto abaixo, com minha mãe e meu padrasto.
Com minha mãe e meu padrasto
Abaixo, com minha voinha e minha tia caçula.
Minha avó e minha tia caçula
E claro que, para finalizar o dia, passei com os meus próprios filhos, porque eu também sou mãe, coisa. Filhos de patas, mas, ainda assim, filhos de coração. Se tudo o que faço por eles não for coisa de amor de mãe, então amor de mãe não existe. Porque, apesar de serem cachorros, e apesar de não terem vindo de dentro de mim, é um amor incondicional sem tamanho.
Amor de mãe é querer sempre a felicidade dos seus filhos? Então eu tenho isso por eles. Amor de mãe é ser capaz de abdicar do próprio conforto ou das próprias vontades em função dos filhos? Então eu tenho isso por eles. Amor de mãe é tirar da sua própria boca para dar aos filhos? Quantas vezes! Amor de mãe não é ficar a madrugada inteira cuidando quando ficam doentes, morrendo de agonia e preocupação? Quantas! Mãe não é aquela que briga quando fazem algo errado, mas que também se alegra pelo simples fato de estarem saudáveis? Eu só não vou ter o orgulho de dizer que meus filhos entraram na universidade, ou o profundo desgosto de ver um filho roubando as coisas dentro de casa pra poder comprar cocaína, mas, tirando uma ou outra coisa, as dores e as delícias são as mesmas como a de qualquer mãe.
Talvez hoje, ou no máximo amanhã, publique um vídeo no meu canal do youtube (http://www.youtube.com/c/paoladebalzac) contando sobre como adotei (tantos) cachorros de rua.