Letra: Sol de Setembro à noite (Te amo às vezes)
Minto que não te quero
Finjo que não te espero
Mas enquanto não chegas
Troco mil vezes de roupa
Passo um batom na minha boca
E ponho o meu melhor perfume francês.
Refrão:
Mas se me perguntas se eu te amo
Digo que “talvez” ou “só de vez em quando”
Não olho fotografias
Pra não pensar em você
Porque é mais sobre quem somos
Que o que fomos ou podemos ser.
Vigio a noite vazia
Dessa cidade pacata
Mas justo naquele dia
Todos os carros
Passaram em frente
À minha casa
(Só porque eu te esperava!)
(Refrão)
Meu coração acelera
Um barulho, e quem era?
Era só o pipoqueiro!
Eu continuo à espera
Vi alguém na janela
Era só um fofoqueiro
Aqui nessa rua sem graça
Onde a vida não passa
Se eu bem me lembro
Passou o mundo inteiro
Naquele dia…
O Presidente, o Papa,
Até o Papai Noel em Setembro
Passou primeiro
E você não aparecia!
(Refrão)
Enfim, uma luz dobrando a esquina
Eu, fingindo descaso
Com o seu atraso
Mas a mulher brava
Já virou menina
Reduz e pisca o farol
Abre a porta, era o sol
Na noite de setembro
Aqui na minha casa
Você era a lua, era o sol,
Era fogo, era luz, era brasa
Hoje acesa, amanhã apagada.
(Refrão)
Com tudo já decorado
Você do meu lado
Digo: Não te quero!
– Não mente, menina!!!
O abraço apertado,
Pés de bailarina
O sorriso sincero no rosto
Tudo me denuncia!
Que não resisto ao seu jeito
De homem tão sério
Tão cheio de histórias,
Paixão e saber,
E cantando Cartola
Era todo mistério
De um livro por ler…
… que eu gosto de ler
Que eu gosto de ler
Que eu gosto de ler
Que eu gosto de ler!
(Refrão)
Só porque eu não te amo
Dei-te eu inteira e o meu corpo
Imagina se te amasse
O que não te daria?!
Conheça outras composições minhas aqui.